BDSM: Confira nosso guia para iniciantes!

Embora se propague que o BDSM é uma prática pesada, impositiva e “punk”, nem sempre precisa ser assim. Na verdade, na vida real, é muito mais consensual, colaborativa, divertida e bastante sensual.

Normalmente, o “S” no BDSM – submissão – ocorre dentro de um contexto em que alguém assume o papel dominante e outra pessoa assume um papel submisso.

Pode haver, também, durante a prática, uma troca consensual de poder.

Ficou curioso? Saiba mais a respeito!

BDSM: O que é submissão sexual?

De um modo geral, na forma mais tradicional da prática BDSM, há um submisso que consensualmente “cede ao controle”.

Em sua forma mais básica, BDSM é um termo abrangente que inclui 3 categorias: bondage e disciplina (B e D), dominação e submissão (D e S), e sadismo e masoquismo (S e M).

A prática deve ser encarada como uma zona livre de julgamentos onde a comunicação sobre seus desejos e limites vem em primeiro lugar.

Nesses termos, o BDSM pode realmente ser o tipo de sexo mais seguro (e mais divertido) que você pode ter!

Como iniciar no BDSM?

Além de muitas vezes serem imprecisos, as formas como se retrata BDSM nos filmes podem não funcionar para você (eles tendem a ser um pouco… extremos).

Confira algumas dicas para adotar a prática:

Entenda o jogo

  • Bondage e disciplina: Bondage é uma forma de ‘jogo’ sexual que se concentra na contenção. Ter outra pessoa controlando seu prazer é central aqui, e pode envolver adereços como algemas, cordas, vendas nos olhos ou uma série de restrições. Disciplina é a prática de treinar um “submisso” para obedecer, seguir regras ou realizar certos atos. A disciplina está quase sempre presente na relação entre um parceiro dominante e um submisso.
  • Domínio e submissão: Isso descreve a prática de dar poder ou controle (submissão) a outro que então o toma (domínio). O domínio e a submissão podem ser emocionais, físicos ou ambos, e a dinâmica representa-se em atos sexuais — ou por meio de atos de controle/atos de comando. Para alguns, os papéis são em tempo integral (inclusive fora do quarto), enquanto para outros, assume-se os papéis apenas em alguns momentos da relação sexual.
  • Sadismo e masoquismo: Realiza-se os atos de sadismo e masoquismo por pessoas que extraem prazer da dor. O sádico gosta de infligir dor a outra pessoa, enquanto o masoquista gosta de receber dor. Lembre-se: Isso deve prazeroso e seguro devido à definição de limites e à comunicação aberta. A maioria das pessoas que se envolvem em sadismo e/ou masoquismo desfrutam de uma sensação de empoderamento por suportar algo difícil.

Mas atenção: vale ressaltar que sua experiência não precisa necessariamente envolver todas as três categorias, ou mesmo ambas as funções dentro de uma categoria. 

Você pode descobrir, por exemplo, que é naturalmente dominante ou submisso, ou alguém que pode alternar entre ambos. 

Estabeleça uma palavra de segurança

Se as coisas forem longe demais e você ou seu parceiro cruzarem um limite que não previram, decida uma palavra que ambos dirão (e obviamente ouvirão) se chegar a hora.

A sugestão aqui é escolher algo totalmente aleatório que você normalmente não diria na cama para que se possa compreender o sentido imediatamente.

Depois de ouvir ou dizer a palavra de segurança, tudo deve parar imediatamente. O BDSM só funciona quando é prazeroso para todos os envolvidos – então, assim que ficar claro que as coisas foram longe demais, o jogo acaba.

Vá devagar

Você pode conversar e planejar como quiser, mas na maioria das vezes, no momento, haverá um pequeno ponto de tropeço.

Você pode se familiarizar com quais movimentos podem ser muito ‘pesados’ para você ou seu parceiro e decidir se você realmente gosta ou não de certas práticas.

Se você está começando no BDSM ou é um profissional experiente, a prática sempre será um processo experimental onde quanto mais você fizer, mais você saberá.

Cuidados pós-BDSM

A conversa que você tem após a experiência é tão parte do sexo quanto os próprios atos.

Essa conversa, normalmente chamada de “cuidados posteriores”, é uma chance de fazer um debriefing perguntando ao seu parceiro sobre o que ele mais gostou e o que ele achou da prática.

A intimidade verbal e a vulnerabilidade expressas após a experiência BDSM fortalecerão o vínculo que você tem com seu parceiro!

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